
Hoje em dia, os temas de Ecologia (do grego oikos ‘casa’, ‘ambiente’ e logos ‘estudo’) estão presentes todos os dias em jornais, revistas, televisão, enfim, na mídia em geral. Aos poucos, vemos o mundo difícil que herdamos ou estamos herdando, desmatamento, aquecimento global, poluição, entre outros aspectos negativos, são cada vez mais vistos, não só na mídia, mas sim ao nosso redor.
Ecologia não é somente o estudo dos ambientes, mas sim um complexo relacionamento que exitem entre os seres, reciprocamente, e destes com o ambiente. Esta área da biologia vem despertando o interesse das pessoas e de instituições públicas e privadas.
Esse interesse que foi despertado, é devido e muito, infelizmente, por notícias ruins, entre elas o aquecimento global. O aumento da temperatura é só um dos vários indícios que o aquecimento global já não é ficção. A cada ano, a extensão do mar congelado e as geleiras batem os recordes de encolhimento, por conseqüência, a média global do nível da água nos oceanos está cada vez mais alta. A temperatura média global na década entre 1995 e 2006 aumentou e muito, ocorreram 11 dos 12 anos mais quentes já registrados em todo o planeta desde 1850, sendo que no ano de 1850 que se iniciaram as medições de temperatura. O nível da água do mar, no século XX, subiram cerca de 17 centímetros, depois de estudos feitos por uma faculdade da Inglaterra.
O aquecimento global já estava previsto, mas como ninguém fez nada, aconteceu de uma forma muitos mais rápida do que imaginavam. Isso não é exclusivo do aquecimento global. Já estava prevista a extinção de inúmeras espécies de animais e esse problema não foi levado a sério como deveria. O urso polar, por exemplo, sempre foi alvo de preocupação, e nada além disso, agora está em grande risco de extinção. Sendo que há pouco tempo era o animal mais caçado da região. Desastres ambientais estão muito presentes, todo mundo ouviu falar do furacão Katrina, que arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos em 2005. Este fenômeno expôs o despreparo do país mais poderoso do planeta para enfrentar a fúria dos ventos e mares, conseqüentes do aquecimento global e da falta de preocupação da população. Dias depois, a costa do Golfo do México se viu às voltas de outro furacão, chamado Rita, causador de prejuízos bilionários, especialmente na indústria petrolífera do litoral do Texas.
Desastres tão grandes podem ser evitados ou minimizados através de pequenos atos de nossa própria autoria. Aquecimento global já começou, e evitá-lo ou terminá-lo é praticamente impossível, mas diminuir os seus efeitos depende e muito de nós. Diminuir a poluição, não pondo o lixo no chão ou evitando a grande emissão de poluentes do carro são pequenos atos que no futuro farão uma enorme diferença. Poupar o consumo de água potável é outro ato importante. O Brasil é um país privilegiado pois tem uma grande fonte de água potável, com isso não temos muita noção do que realmente acontece. Já há países, principalmente no norte africano e no sudoeste asiático, convivendo com a falta de água.
O Tratado de Kyoto é o exemplo mais comum, e, possivelmente o mais importante de pesquisa quando falamos em diminuição de poluentes. Através de inúmeras pesquisas, os principais países se reuniram e decidiram tomar uma decisão. A conferência culminou na decisão por consenso de adotar-se um Protocolo segundo o qual os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2012.
Mesmo através de pequenos atos é muito importante que cada um faça a sua parte. Todo mundo deseja um mundo melhor, nem que seja só para si. Então é hora de agir, pararmos de falar dos outros e começar por nós mesmos para construirmos um mundo melhor.